Status

Capítulo 4.3 em construção...
4 Jogadores

quarta-feira, 14 de abril de 2010

1.2 São Paulo

Mikael chega em frente ao guichê número 6 e pede uma  passagem para São Paulo. São 21h e o proximo ônibus sai meia noite, apenas. Enquanto isso, o jovem perambula pelo grande terminal rodoviário. Observa em uma vitrine objetos inúteis de lembrança do Rio, com o Cristo, o Bondinho... Que ridículo. Os turistas deveriam visitar as favelas também, daí eles iriam ver o que é bonito.
O tempo não passa... Agora está sentado em um banco, mas logo se levanta e vai pra fora. Que inquietação. É por causa do ciclo. Hoje é o primeiro dos cinco dias, mais ameno. Um não tão bom dia - ou melhor, noite - para viajar.
Agora já são 23h30, melhor começar a voltar. Mikael se encontra em uma parte mais afastada da rodoviária, quase vazia, Exceto por um homem encapuzado que vem em sua direção com passos nervosos. Mikael tem desconfiança do homem, que é confirmada quando ele saca uma pistola do casaco.
- Da aí sua mochila, seu merda!


De seu apartamento num bairro afastado de Uberaba, Dionísio liga para seus superiores do Depto. de Engenharia elétrica. A administração da universidade já está fechada, mas ele tem o número pessoal das pessoas que precisa. Depois de ouvir alguns "Vamos verificar", "É possível", "Mas por que São Paulo?" e "Amanhã analisaremos melhor essa questão", decidiu dar uma trégua. Já eram 22h, uma hora pouco nobre para telefonar. Melhor esperar mesmo, não há o que fazer agora senão esperar. Foi para sua pequena varanda, olhou para o céu iluminado pelas luzes da cidade. Algumas poucas estrelas visíveis. Em São Paulo deveria ser impossível de enxerga-las.
Começa a se sentir irritado, agitado, aquela sensação de sempre. Vai para o seu quarto e tranca a porta com duas voltas na chave antes de se deitar.

Um comentário:

Unknown disse...

A inquietação em Mikael já estava o deixando louco e agora isso! Realmente Mikael nunca foi uma vítima e não seria agora que isso iria começar.

Tirando a mochila do ombro e indo lentamente em direção ao assaltante Mikael resmunga algo que o assaltante não entende e exige que ele repita se tiver coragem, Mikael o olha com o antigo brilho esquecido na Argentina no olhar e diz:

- Tu escolheu o cara errado na noite errada.

Ao terminar a frase arremessa a mochila na arma do assaltante para desarma-lo e rapidamente parte para cima dele tentando desarma-lo e rende-lo.

"Isso também não aparece nos cartões postais."